PREÂMBULO Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações. |
terça-feira, 12 de março de 2013
O texto da Carta da Terra
sábado, 23 de julho de 2011
Aquecimento Global: guia para os perplexos, artigo de Marcelo Gleiser
Discussões sobre o aquecimento global geram posições bastante polarizadas. Uma das causas, fora a manipulação da opinião pública por grupos de interesse, é uma certa confusão com relação a fatos básicos sobre a ciência do clima.
Por isso, apresento um breve resumo do que sabemos e do que não sabemos a respeito. Claro, o espaço aqui permite apenas que toque em alguns dos pontos mais importantes. Mas espero que ajude.
1) A Terra é um sistema finito, que recebe a maior parte de sua energia do Sol. Outra fração vem do decaimento de isótopos radioativos e da liberação de calor do núcleo.
2) O Sol emite radiação principalmente no espectro visível, correspondendo à cor amarela. Parte da radiação é refletida ao espaço e parte é absorvida e refletida perto da superfície. Um carro, estacionado sob o Sol com as janelas fechadas, fica bem mais quente.
domingo, 3 de julho de 2011
Confira as 17 principais leis sobre Meio Ambiente
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terça-feira, 10 de maio de 2011
Investir em ação ambiental dá lucro
Investir em ação ambiental dá lucro
Buscar a sustentabilidade socioambiental é um excelente negócio porque dá lucro. Estima-se que uma companhia que adota valores socioambientais na gestão tem aumento potencial de 38% no lucro
Artumira Dutra
artumira@opovo.com
artumira@opovo.com
As empresas investem cada vez mais em sustentabilidade socioambiental não só porque são “boazinhas” mas porque esse é um negócio que dá lucro. E existem dezenas de formas de uma empresa ganhar mais adotando essas práticas.
Ontem, durante o seminário Futura Trends o consultor em Marketing e Meio Ambiente Rogério Ruschel falou sobre o assunto mostrando exemplos e resultados alcançados por empresas como a Natura, Amanco, Banco Real e Bradesco. Destacou ainda pesquisa realizada no Canadá pelo ex-diretor da IBM, Bob Willard, mostrando que uma empresa que adota valores socioambientais na gestão tem aumento no potencial de lucro de 38%.
Acordo de Cooperação entre Governo de SP e Ibama
Ibama e governo de São Paulo selam acordo para a gestão integrada de fauna
O Ibama e o governo de São Paulo, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente, firmaram na última sexta-feira (6) um acordo de cooperação para a gestão integrada de fauna. O acordo, assinado na presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, prevê o repasse gradual do Ibama para a secretaria de algumas atividades de fauna no estado de São Paulo, começando por zoológicos e finalizando com a integração dos sistemas estadual e federal de fauna silvestre.domingo, 8 de maio de 2011
Belo Monte, Moção de Repúdio
MOÇÃO DE REPÚDIO Nº 04/2011
A geração de energia é vital para a humanidade. O homem não teria sobrevivido se visse a natureza apenas como um celeiro, colhendo o que não plantou, pois sua fragilidade física haveria de transformá-lo em presa fácil das demais espécies, desde as feras capazes de devorá-lo até os insetos que lhe transmitem doenças. Para que a humanidade sobrevivesse, foi preciso que domasse o fogo – a mais básica das formas de energia. O domínio do fogo, como revela o mito grego de Prometeu, representa o batismo da cultura, a capacidade do homem de construir civilizações.
Por isso, não podemos deixar que essa chama vital da humanidade – a capacidade de gerar energia a partir da natureza – seja transformada em instrumento de destruição do mundo. Mas é o que tem ocorrido ao longo do último século, quando o consumismo desenfreado contrapôs civilização e natureza, levando a humanidade a dilapidar os recursos naturais para produzir energia. Carvão, petróleo, gás, turfa, madeira, água – nada basta para satisfazer a sociedade contemporânea, cada vez mais veloz em sua sanha de consumo.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Cada um com seu entulho
por Giuliana Capello
Quem já construiu ou reformou sabe a trabalheira que isso dá. Provavelmente, também já deve ter ficado intrigado com o desperdício de materiais que é muito comum nos canteiros de obras. De tão comum, virou banal; de tão banal, pouca gente se importa com ele. Felizmente, aos poucos, bem aos poucos mesmo, algumas pessoas, profissionais, entidades e até construtoras estão tentando mudar a cara de “esbanjadora de recursos” que a construção civil estampa por aí – e não sem motivos. Os esforços, é bem verdade, ainda são pequenos. Basta passear pela cidade para encontrar dezenas de caçambas de entulho ocupando calçadas em bairros de norte a sul. Sem falar nos terrenos baldios e margens de córregos que, irregularmente, servem de depósito de restos de obras, um verdadeiro crime ambiental.
Quem já construiu ou reformou sabe a trabalheira que isso dá. Provavelmente, também já deve ter ficado intrigado com o desperdício de materiais que é muito comum nos canteiros de obras. De tão comum, virou banal; de tão banal, pouca gente se importa com ele. Felizmente, aos poucos, bem aos poucos mesmo, algumas pessoas, profissionais, entidades e até construtoras estão tentando mudar a cara de “esbanjadora de recursos” que a construção civil estampa por aí – e não sem motivos. Os esforços, é bem verdade, ainda são pequenos. Basta passear pela cidade para encontrar dezenas de caçambas de entulho ocupando calçadas em bairros de norte a sul. Sem falar nos terrenos baldios e margens de córregos que, irregularmente, servem de depósito de restos de obras, um verdadeiro crime ambiental.
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